História da Astronomia
A Astronomia é provavelmente a ciência natural mais antiga, datando a épocas da antiguidade, com suas origens em praticas religiosas pré-história, a Astronomia antiga envolvia-se em observar os padrões regulares dos movimentos de objetos celestiais visíveis, especialmente o Sol, aLua, estrelas, e os planetas vistos à olho nu. Um exemplo da astronomia antiga poderia envolver o estudo da mudança da posição do Sol ao longo do horizonte ou as mudanças nos aparecimentos de estrelas no curso de um ano, o que poderia ser usado para estabelecer um calendário ritualístico ou agrícola. Astrônomos da antiguidade eram capazes de diferenciar entre uma estrela e um planeta, já que as estrelas permaneciam relativamente fixas durante os séculos enquanto planetas moviam-se consideravelmente em um tempo comparativamente menor
Astronomia:
Sabia que. . .
O nosso calendário, é chamado gregoriano, e tem anos com 365 dia e anos bissextos, com 366. Esse dia extra é adicionado, a cada quatro anos,ao mês de fevereiro, que passa a ter 29 dias, em vez de 28. Você sabe o por que existem anos bissextos ? O período de um ano é completado quando a Terra da uma volta em torno do Sol. Essa volta leva aproximadamente 365 dias e 6 horas, mas, por praticamente, os calendários têm um número inteiro de dias, que é 365
Eclipses Lunares e Solares. ( ensinamento )...Como acontece?
Um eclipse acontece sempre que um corpo entra na sombra de outro. Assim, quando a Lua entra na sombra da Terra, acontece um eclipse lunar. Quando a Terra é atingida pela sombra da Lua, acontece um eclipse solar.
Sombra de Um Corpo Extenso

Na parte inferior da figura acima, vemos a região da umbra e da penumbra da sombra. Na parte superior, vemos a aparência da fonte para os pontos A a D na sombra.
Quando um corpo extenso (não pontual) é iluminado por outro corpo extenso definem-se duas regiões de sombra:
- Umbra: região da sombra que não recebe luz de nenhum ponto da fonte.
Penumbra: região da sombra que recebe luz de alguns pontos da fonte.
A órbita da Terra em torno do Sol, e a órbita da lua em torno da Terra, não estão no mesmo plano, ou ocorreria um eclipse da Lua a cada ( Lua Cheia ), e um eclipse do Sol a cada ( Lua Nova ) .
Linha dos Nodos
O Plano da órbita da Lua em torno da Terra não é o mesmo plano que o dá órbita da Terra em torno do Sol.
O Plano da órbita da Lua está inclinado 5,2 º em relação ao Plano da órbita da Terra. Portanto só ocorrem eclipses quando a Lua está na Fase de Lua Cheia ou Lua Nova , e quando o Sol está sobre a linha dos nodos, que é a linha de intersecção do plano da órbita da Terra em torno do Sol com o plano da órbita da Lua em torno da Terra.
Eclipses do Sol ou da Lua são os eventos mais incríveis do céu. Um Eclipse solar ocorre quando a Lua está entre a Terra e o Sol. Se o disco inteiro do Sol está atrás da Lua, o Eclipse é TOTAL. Caso cotrário, é PARCIAL . Se a Lua está próxima de seu apogeu "ponto mais distante de sua órbita", o diâmetro da Lua é menor que o do Sol, e ocorre um Eclipse ANULAR.
Como a excentricidade da órbita da Terra em torno do Sol é de 0,0167, o diâmetro angular do Sol varia 1,67% em torno de sua média, de 31'59". A órbita da Lua em torno da Terra tem uma excentricidade de 0,05 e, portanto, seu diâmetro angular varia 5% em torno de sua média, de 31'5", chegando a 33'16", muito maior do que o diâmetro máximo do Sol.
Um eclipse total da Lua acontece quando a Lua fica inteiramente imersa na umbra da Terra; se somente parte dela passa pela umbra, e resto passa pela penumbra, o eclipse é parcial. Se a Lua passa somente na penumbra, o eclipse é penumbral. Um eclipse total é sempre acompanhado das fases penumbral e parcial. Um eclipse penumbral é difícil de ver diretamente com o olho, pois o brilho da Lua permance quase o mesmo. Durante a fase total, a Lua aparece com uma luminosidade tênue e avermelhada. Isso acontece porque parte da luz solar é refractada na atmosfera da Terra e atinge a Lua. Porém essa luz está quase totalmente desprovida dos raios azuis, que sofreram forte espalhamento e absorção na espessa camada atmosférica atravessada.
Eclipse do Sol.
Durante um eclipse solar, a umbra da Lua na Terra tem sempre menos que 270 km de largura. Como a sombra se move a pelo menos 34 km/min para Leste, devido à órbita da Lua em torno da Terra, o máximo de um eclipse dura no máximo 7 1/2 minutos. Portanto um eclipse solar total só é visível, se o clima permitir, em uma estreita faixa sobre a Terra, chamada de caminho do eclipse. Em uma região de aproximadamente 3000 km de cada lado do caminho do eclipse, ocorre um eclipse parcial.
Como a Lua se move aproximadamente 12° por dia, para leste, em relação ao Sol (360°/29,5 dias= 12°/dia).
A velocidade de um ponto da superfície da Terra devido à rotação para leste.
Como a velocidade da Lua no céu é maior do que a velocidade de rotação da Terra, a velocidade da sombra da Lua na Terra tem o mesmo sentido do movimento (real) da Lua, ou seja, para leste.
Em 4 Novembro 1994, eclipse solar total em Criciúma, Santa Catarina.
Eclipse da Lua.
Um eclipse lunar ocorre quando a Lua entra na sombra da Terra. À diståncia da Lua, 384 mil km, a sombra da Terra, que se extende por 1,4 milhões de km, cobre aproximadamente 3 luas cheias. Em contraste com um eclipse do Sol, que só é visível em uma pequena região da Terra, um eclipse da Lua é visível por todos que possam ver a Lua. Como um eclipse da Lua pode ser visto, se o clima permitir, de todo a parte noturna da Terra, eclipses da Lua são muito mais freqüentes que eclipses do Sol, de um dado local na Terra. A duração máxima de um eclipse lunar é 3,8 hr, e a duração da fase total é sempre menor que 1,7 hr.
Temporadas de Eclipses
Se o plano orbital da Lua coincidisse com o plano da eclíptica, um eclipse solar ocorreria a toda Lua nova e um eclipse lunar a toda Lua cheia. Entretanto, o plano está inclinado 5,2 ° e, portanto, a Lua precisa estar próxima da linha de nodos (cruzando o plano da eclíptica) para que um eclipse ocorra. Como o sistema Terra-Lua orbita o Sol, aproximadamente duas vezes por ano a linha dos nodos está alinhada com o Sol e a Terra. Estas são as temporadas dos eclipses, quando os eclipses podem ocorrer. Quando a Lua passar pelo nodo durante a temporada de eclipses, ocorre um eclipse.
Como a órbita da Lua gradualmente gira sobre seu eixo (com um período de 18,6 anos de regressão dos nodos), as temporadas ocorrem a cada 173 dias, e não exatamente a cada meio ano. A distância angular da Lua do nodo precisa ser menor que 4,6° para um eclipse lunar, e menor que 10,3 ° para um eclipse solar, o que estende a temporada de eclipses para 31 a 38 dias, dependendo dos tamanhos aparentes e velocidades aparentes do Sol e da Lua, que variam porque as órbitas da Terra e da Lua são elípticas, de modo que pelo menos um eclipse ocorre a cada 173 dias.
Entre dois e sete eclipses ocorrem anualmente. Em cada temporada usualmente acontece um eclipse solar e um anular, mas podem acontecer três eclipses por temporada, numa sucessão de eclipse solar, lunar e solar novamente, ou lunar, solar e lunar novamente. Quando acontecem dois eclipses lunares na mesma temporada os dois são penumbrais. As temporadas de eclipses são separadas por 173 dias [(1 ano - 20 dias)/2].
Em 2009 os eclipses foram:
- 26 de janeiro de 2009 - eclipse anular do Sol (não visível no Brasil)
- 22 de julho de 2009 - eclipse solar total (não visível no Brasil ).
Foto obtida por Maria de Fátima Oliveira Saraiva no eclipse da Lua em 20 de fevereiro de 2008.
- 9 de fevereiro de 2009 - eclipse lunar penumbral
- 7 de julho de 2009 - eclipse lunar penumbral
- 6 de agosto de 2009 - eclipse lunar penumbral
- 31 de dezembro de 2009 - eclipse lunar parcial (visível somente no extremo nordeste do Brasil).
- 15 de janeiro de 2010 - eclipse anular do Sol (não visível no Brasil)
- 26 de junho de 2010: Eclipse lunar parcial, visível no sul ao amanhecer.
- 11 de julho de 2010 - eclipse solar total (visível na Argentina e Chile), eclipse parcial visto no extremo sul do Brasil, ao pôr-do-Sol).
- 21 de dezembro de 2010: Eclipse lunar total (visível no Brasil).